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Casa de Chá da Boa Nova

Restauração 2019

Rui Paula é um nome incontornável quando falamos da alta gastronomia portuguesa. Tem na memória a sua “principal fonte de inspiração”* para criações profundamente marcadas pelas origens familiares transmontanas. Estas raízes emocionais estão na base de uma originalidade que não conhece limites criativos e que utiliza as mais vanguardistas tendências culinárias e o máximo rigor na seleção dos produtos.

FN hotelaria | www.fb.com/pg/casachaboanova/photos

Segundo o chef Rui Paula, “A comida deve apelar aos sentidos. Cada prato deve ser colorido, repleto de aroma e sabor e a sua apresentação surpreendente e original”*. Além disso, “Uma refeição deve ser uma experiência sensorial e cultural, em que o ambiente do restaurante, bem como o contexto paisagístico, desempenham um papel importante”*. É esta a linha que segue em todos os seus restaurantes.

A Casa de Chá da Boa Nova, em funcionamento desde 2014, conquistou a primeira estrela Michelin em 2016 e a segunda em 2019. Está situada em Leça da Palmeira, Matosinhos, e desde o primeiro momento que se revelou um enorme sucesso. Surpreende desde logo pelo enquadramento paisagístico, pela construção sobre os rochedos que fazem a ponte entre mar e terra. O edifício construído nos anos 50 foi reabilitado pelo arquiteto Siza Vieira. Posteriormente, foi classificado como Monumento Nacional (2011) e integrado no Roteiro Internacional de Arquitetura.

A proximidade com o oceano é o traço mais marcante deste restaurante. O mar, que entra pelas enormes janelas das quais se contempla o horizonte, serve-se também à mesa. A Casa de Chá da Boa Nova garante uma experiência gastronómica de altíssimo nível, em que o peixe e o marisco são os protagonistas. Surpreende pela cozinha ousada nas técnicas e genuína nos sabores, com uma escolha de produtos que privilegiam a qualidade em detrimento da origem geográfica. “Uma cozinha etno-emocional, sem limites geográficos à criação e à influência, mas intimamente ligada às nossas raízes culturais”*, num encontro entre passado, presente e futuro. Surpreende também pela carta intitulada “Por mares nunca dantes navegados”, numa clara referência a “Os Lusíadas” de Luis de Camões.
Divide-se em dois menus, um dos quais inteiramente vegetariano.

O restaurante dispõe de duas salas de refeições com capacidade máxima para 40 pessoas, que preservam o ambiente intimista de um espaço em que a “a simplicidade é o último degrau da sofisticação”*. Na cozinha destaca-se um bloco de confeção totalmente personalizado, projetado pela FN hotelaria e produzido em Itália pela marca Marrone, no âmbito da remodelação da cozinha realizada em 2019.

*www.ruipaula.pt; www.casadechadaboanova.pt